A disfunção eréctil pode ser desencadeada por um elevado número de problemas de saúde, entre eles a hipertensão, o colesterol alto as doenças cardíacas e até mesmo a diabetes. Afectando milhões de pessoas em todo o mundo, a diabetes é, surpreendentemente, uma das principais causas da disfunção eréctil, ainda que muitos continuem a ser os pacientes que desconhecem completamente a correlação entre estes dois problemas.
Como é que a diabetes origina disfunção eréctil?
A disfunção eréctil apresenta uma relação muito íntima com a qualidade do fluxo sanguíneo. Uma vez que a erecção é um processo que resulta da irrigação sanguínea do órgão sexual, só existirá um bom desempenho sexual caso todo o sistema circulatório esteja a funcionar correctamente. Por mais pequena que seja a irregularidade circulatória, tal poderá revelar-se o suficiente para interferir negativamente com a actividade sexual e dar origem a distúrbios como a disfunção eréctil, que é particularmente comum entre individuos que sofrem de determinadas doenças crónicas.
Uma vez que o órgão sexual requer uma corrente sanguínea saudável, qualquer doença passível de afectar negativamente este processo pode revelar-se responsável pela ocorrência de episódios de impotência sexual em individuos de todas as faixas etárias.
Em diabéticos, a disfunção eréctil tende a ser muito comum, mas pode ser potenciada por factores muito distintos. O factor que mais costuma favorecer o desenvolvimento de impotência em diabéticos é o facto da doença originar deficiências a nível nervoso e vascular, acabando assim por deteriorar a qualidade da circulação sanguínea. Ao interferir com o fluxo de sangue pelo corpo, a diabetes acaba por impossibilitar o enrijecimento peniano, originando aquilo que conhecemos como impotência sexual.
A medicação tomada por diabéticos para o controlo da pressão arterial também pode provocar disfunção eréctil, uma vez que a sua composição química apresenta a capacidade de reduzir significativamente o libido nos Homens, afectando assim o seu desempenho sexual.
Como tratar a disfunção eréctil em diabéticos?
Graças aos avanços médicos registados no decorrer das últimas décadas, é hoje perfeitamente possível para um diabético contornar eficazmente a disfunção eréctil, e assim reassumir normalmente a sua vida sexual. Ainda que este problema atinja uma elevada percentagem dos diabéticos e possa revelar-se de difícil tratamento, existem algumas medidas que podem ser adoptadas, não só para prevenir, como também para tratar qualquer tipo de disfunção sexual.
Seguir à risca todos os procedimentos receitados pelo médico para o controlo da diabetes é uma das formas mais eficazes de tratar e prevenir a impotência. É quando a doença não é devidamente controlada que as probabilidades de desenvolvimento de disfunções sexuais aumentam, daí ser importante nunca negligenciar o controlo da sua doença.
Uma vez que um diabético apresenta um organismo muito mais fragilizado do que uma pessoa saudável, é importante prestar especial atenção ao seu estilo de vida, do qual deverão sempre fazer parte uma rotina alimentar extremamente equilibrada e muita prática física regular. Ainda que isto não garanta a 100% a manutenção de uma vida sexual saudável, não há dúvida de que ajudará a reduzir eficazmente as probabilidades de deterioração da performance sexual.
Existem diversos medicamentos que contribuem para a dilatação dos vasos sanguíneos, favorecendo assim o bom desempenho sexual. No entanto, um diabético nunca se deverá auto-medicar, uma vez que alguns destes fármacos revelam-se particularmente perigosos para pacientes que sofram desta doença.